quarta-feira, 12 de maio de 2010

Pataias - Monumentos e locais a visitar

Igreja Paroquial de Nossa Srª da Esperança


Templo anteriormente a 1622 consagrado a Nossa Senhora da Conceição e depois a Nossa Senhora da Anunciação. Sofreu modernizações e obras de ampliação em 1948. Nesta Igreja há azulejos do começo do séc. XVIII, dispostos de maneira a criar um novo padrão.



Fornos de Cal


Os fornos artesanais de cal não devem ter conhecido grandes transformações, desde o período romano até aos nossos dias, tanto no que se refere as suas dimensões, como até no que diz respeito ao seu funcionamento.


A altura média dos fornos de cal de Pataias oscila entre os 4,5 m e os 6 m. A largura da base situa-se entre os 3,7 m e os 4,6 m. A largura da abertura superior é um pouco menor do que a da base.


Esta actividade chegou a ter uma importância considerável para a economia local. O seu declínio iniciou-se em meados do século XX. O último forno em actividade, na região, deixou de laborar em 30 de Junho de 1995.



Lagoa de Pataias


Um dos elementos de interesse central em Pataias é sem dúvida a sua espectacular lagoa. Inserida num ambiente de pinhal e rodeada de uma calma permanente torna-se um local propício a uns bons momentos de lazer.

Existe nas suas margens um parque de merendas provido de condições óptimas para a realização de merendas e convívio. A lagoa de Pataias é um lugar lindo e que todos os que passam por esta zona, deviam visitar. Localiza-se na zona Norte do Concelho de Alcobaça, na freguesia de Pataias.


É uma zona húmida que surge no meio da vasta área de pinhal bravo que ocupa esta região do litoral português e, portanto, é ocupada por Fauna e Flora distintas de toda a envolvente.

Face a usos indevidos no passado, a água encontra-se poluída por nutrientes que promovem o crescimento excessivo de matéria vegetal com consequente falta de oxigénio na água (Eutroficação).

A dependência exclusiva da precipitação, juntamente com a situação de seca extrema em 2005, culminaram na evaporação de toda a água, uma situação que não sucedia desde 1944. Para além do desaparecimento da ictiofauna, a falta de água criou pressões enormes em outros grupos como os anfíbios, mamíferos e aves, em termos de alterações do habitat, indisponibilidade de água e/ou de alimento.

Os nutrientes presentes na água acumularam-se nos sedimentos do fundo: estes, juntamente com grandes extensões de macrófitas aquáticas, foram removidos mecanicamente de forma a evitar que, após outra época de chuvas, a qualidade da água voltasse a piorar.

Após um Inverno chuvoso, a cota da lagoa recuperou ao ponto de poderem equacionar-se os repovoamentos com ruivacos: estes peixes, outrora muito comuns na lagoa de Pataias, foram dizimados por espécies indesejáveis introduzidas (carpa, perca e gambúsia).

O plano de gestão da lagoa de Pataias vê assim mais uma etapa cumprida, mas, no contexto de alterações climáticas globais, este ecossistema requererá cuidados continuados no futuro.

Fonte: http://alcobaca.no.sapo.pt/ / http://www.cm-alcobaca.pt/

Trabalho elaborado por: Beatriz Santos, nº 7, 7º F, Grupo 1.

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