quinta-feira, 22 de abril de 2010

Famalicão - Monumentos e locais a visitar

Igreja de Nossa Senhora da Vitória de Famalicão


As origens da paróquia de Famalicão perdem-se no tempo. Não se sabe quando foi criada a Paróquia, construída e Sagrada a Igreja, nem a idade da primitiva imagem de Nossa Senhora da Victória, padroeira da Paroquia.

Um dos registos mais antigos, e que chegaram aos nossos dias, foi uma pedra com a inscrição de 1633, proveniente do portigo, a qual, era a Pedra Angula da originária igreja primitiva, que existia no local da actual.


Quando foi feita a reconstrução para a nova igreja, foi encontrado no subsolo, uma Imagem da Santíssima Trindade de pedra Ançã, datada do século XV ou XVI, proveniente da visigótica Igreja de São Gião. Esta Imagem foi retirada no século XVIII, dessa igreja visigótica, pelo último pároco, que ali se deslocara para celebrar o culto, tendo sido trazida para casa do mesmo, no cimo da Serra.

Quando o padre morreu, a referida imagem, foi trazida para presidir á tumba funerária, no interior da Igreja Paroquial. Esta Imagem foi encontrada, como anteriormente foi dito, no ano de 1968, a quando da reestruturação da Igreja, embora danificada pela retro-escavadora podemos, ainda, observar a pintura original da Imagem em diversas partes.


Da igreja primitiva, resta só a torre, com o seu campanário de 3 sinos, os quais começaram a tocar as horas em 1917, segundo inscrição, na mesma. A igreja actualmente, tem arquitectura moderna, tendo sido feitos trabalhos de conservação ao longo dos tempos.

De salientar, que á entrada se encontra em lugar de honra, a referida imagem da Santisssima Trindade, proveniente da visigótica Igreja de São Gião, a qual recebe grande devoção do povo.



Quinta de S. Gião


Situada a meio caminho entre Famalicão e a Nazaré, a Quinta de S. Gião é uma antiga quinta que produzia outrora em abundância trigo, milho, cevada, e outros legumes e que hoje praticamente já nada produz. Junto ás casas da quinta encontra-se uma Ermida consagrada em louvor de S. Gião, e que está em ruínas por sua imemoravel antiguidade.



Igreja de São Gião


A Igreja de São Gião é um templo, classificado como visigótico por alguns autores e como de características asturianas por outros, situado na Quinta de São Gião, na freguesia de Famalicão, a sul da Nazaré e a 500 m do mar, junto às dunas da zona costeira.


Foi um templo descoberto por Eduíno Borges Garcia, em 1961 e classificado como Monumento Nacional pelo Decreto-Lei n.º1/86, de 3 de Janeiro. É considerado um dos templos cristãos mais antigos do território português e mesmo da Península Ibérica.



Trata-se de um pequeno templo monástico, de planta rectangular, com uma só nave de 6,6 m por 3,9 m, sem janelas. Sobre a porta de entrada teria existido uma tribuna de madeira. O tecto é em madeira com vigamento à vista. O cruzeiro é separado da nave por uma iconóstase, constituída por uma parede com uma porta central de arco ultrapassado e duas janelas laterais semelhantes. Este elemento isola o altar e o coro, ou seja, a parte do santuário, semelhante a um pequeno transepto, reservada ao clero, da nave central, reservada aos fiéis.


A ermida tem uma estrutura particularmente frágil, o que torna a sua descoberta tardia um acontecimento deveras espantoso. A sua preservação deve-se à sua permanente utilização. O seu aspecto exterior é bastante rústico, principalmente devido ao facto de ter um anexo simples (talvez do século XV).


A nave transversal tem, de cada lado, uma arcada dupla em ferradura assente numa coluna com capitel coríntio. As arcadas fariam a comunicação entre a nave transversal e uma zona reservada que faria ligação ao presbitério. Este, actualmente destruído, possuía uma planta rectangular e uma cobertura em abóbada ou de canhão, ou de meia-cúpula. A nave era ladeada por duas ou mais divisões que a acompanhariam longitudinalmente e a que se teria acesso por portas simples.


Fonte: Wikipédia

Fotos: Dias dos Reis / Wikipédia

3 comentários:

  1. A Freguesia de Famalicão da Nazaré encontra-se inscrita desde 2 de Julho de 1758 pelo Vigário Manuel Mora. Podem aceder à cópia do documento original no Arquivo Distrital de Leiria.

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