quarta-feira, 14 de abril de 2010

Caldas da Rainha - sua História




A cidade de Caldas da Rainha, cujo nome provêm da Rainha Dona Leonor, é também conhecida como 'Termas da Rainha', e a sua história está intimamente ligada a seus importantes recursos termais, com a existência de fontes de águas termais sulfurosas, cujos efeitos terapêuticos foram comprovados em várias civilizações durante séculos. As propriedades curativas destas águas já eram conhecidas pela população quando a Rainha D. Leonor, esposa de D. João II, as descobriu.

Reza a história, que em 1484, durante uma viagem de Óbidos à Batalha, a Rainha Leonor e a sua corte, tenham passado por um local onde várias pessoas se banhavam em águas de cheiro intenso.

A rainha perguntou-lhes porque o faziam, pois naquele tempo não era normal as pessoas tomarem banho, muito menos em águas com cheiro pouco agradável, ao que responderam que eram doentes e que aquelas águas possuíam poderes curativos.


A rainha quis comprovar se assim era e banhou-se naquelas águas, pois também ela era doente, embora não haja concordância em relação a este facto, pois alguns autores dizem que a rainha padecia de uma úlcera no peito, outros que tinha problemas de pele e outros ainda que tinha simplesmente uma ferida no braço. Conta a lenda que a rainha se curou e que no ano seguinte mandou construir naquele lugar um Hospital Termal para todos aqueles que nele se quisessem tratar.

No ano de 1485 a rainha ordenou a construção de um lugar com fins terapêuticos que se converteria no primeiro Hospital Termal do mundo.

O desenvolvimento das Caldas da Rainha iniciou-se com D. Afonso V, que reconstruiu e ampliou o Hospital Termal. Durante treze anos, até ao fim da sua vida, ele e a família real, bem como o resto da corte usufruíram das águas termais anualmente, o que permitiu à vila desenvolver-se.


A cidade começou a prosperar graças a suas curas termais, muito demandadas pelos reis e aristocratas portugueses, mas também graças a fruticultura e ao seu famoso artesanato.

Apesar do seu desenvolvimento e importância durante a Idade Média, Caldas da Rainha não se criará como Concelho até o ano de 1821. No decurso deste século vive a sua época de maior esplendor porque os balneários entram na moda. Caldas da Rainha atingiu o estatuto de vila em 1511 e de cidade em 1927.

A abundância de argila na zona fez com que se criassem numerosas fábricas de cerâmica, a cidade converte-se num dos principais centros de cerâmica do país, onde destacaram as criações do famoso artista do século XIX, Rafael Bordalo Pinheiro que encheu as suas peças de cerâmica de originalidade, crítica e humor.


Durante o século XIX e XX a população continua seu desenvolvimento, sendo um dos lugares mais frequentados pelas classes mais poderosas. No ano 1927 é elevada à categoria de cidade.

Actualmente pertence ao Distrito de Leiria e as suas famosas águas sulfurosas continuam a atrair numerosos turistas, mas os atractivos que a cidade oferece vão mais além do turismo balnear, destacando-se o seu rico património histórico e cultural.

Trabalho elaborado por: Adriana Ferreira, nº 1, Catarina Martinho Nº11, Fabiana Costa, nº 14, Patrícia Serrazina, nº 20, Sara Serrazina, nº 23, Grupo 2.Fonte: http://www.aportugal.com/caldasdarainha/index.htm / wikipédia


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