A Igreja de S. Sebastião foi reconstruída em 1866 e mais tarde em 1965. A Sacristia pertencera outrora à Junta de Paróquia e mais tarde a Junta de Freguesia.
A Igreja possui uma imagem do padroeiro da freguesia, o mártir S. Sebastião, que está também associado à defesa das plantações e do gado, sendo, por isso, patrono de muitas localidades rurais, como o Valado dos Frades.
São Sebastião é um dos mártires mais conhecidos do Catolicismo e a iconografia retrata-o atado a uma árvore, desnudado e cravado de setas. Desde os séculos iniciais da era cristã, os fiéis invocam-no como advogado contra as pestes e as doenças do gado, sendo por isso muito popular entre as comunidades rurais. É celebrado a 20 de Janeiro com festas onde não faltam o pão e a carne.
Símbolo da religiosidade rural e da cultura popular ancestral de Valado dos Frades, a festa deste santo, a “Festa das Chouriças” é todos os anos celebrada na vila.
Fonte dos Namorados
Símbolo da religiosidade rural e da cultura popular ancestral de Valado dos Frades, a festa deste santo, a “Festa das Chouriças” é todos os anos celebrada na vila.
Fonte dos Namorados
A Fonte dos Namorados, construída em 1932 que se situa na Praça do centro da vila e perto da estrada da Quinta do Campo.
Quinta do Campo
Nas proximidades do mar e do maior pinhal de Portugal, entre campos de regadio e zonas de floresta, encontra-se ainda esta Quinta, muito bem conservada, com seis séculos de história.
A Quinta do Campo foi uma das primeiras granjas agrícolas do Mosteiro de Alcobaça, construídas durante os cem anos que os Monges de Cister levaram a erguer nos séc. XII e XIII a sua Abadia de Sta. Maria.
Diferiu das restantes por se situar no extremo mais a Poente da região e entre os dois braços de mar que as águas afluentes adoçavam.
Enquanto as terras afectas às outras granjas iam sendo cedidas a colonos ou aos habitantes das povoações, as da Granja do Valado mantinham-se na posse do Mosteiro, e este acrescentava-lhe importância em edificações e em ocupação humana, de tal modo que desempenhou a partir do séc. XIV funções de Escola Agrícola.
A experiência em hidráulica agrícola facilitou a secagem dos paúis da Cela e do Valado, com a conquista de terras à lagoa.
Mercê deste sucesso aumentou a sua área e daí a necessidade da demarcação das suas novas fronteiras, a mudança do seu nome de "Granja do Valado", que integrava já outras quintas como a da Torre e da Almoínha, para Quinta do Campo, em razão do excelente "campo" que passava a explorar..
É já com este nome que o Real Mosteiro requer o Tombo da Quinta do Campo, a fim de evitar futuras querelas com a Casa da Nazaré e com a Confraria da Pederneira - mereceu Alvará Régio a 16 de Dezembro de 1779.
Foi iniciada a medição e demarcação em Março de 1782, tendo sido dadas como finalizadas e aprovadas por sentença de 18 de Junho de 1782.
Intervieram os confinantes próximos como a Colegiada de Nossa Senhora da Pederneira, do Real Convento de Cós, o Capitão-Mor das vilas de Óbidos, Caldas da Rainha, Salir do Porto e Peniche - o que dá uma ideia da extensão e importância da Quinta do Campo.
Dos autos constam a descrição dos edifícios hoje existentes, com excepção da casa de habitação que foi construída sobre um pequeno convento e uma capela dedicada a N. S. da Conceição.
Pràticamente intacta a Quinta do Campo foi confiscada à Ordem de Cister quando da extinção das Ordens Religiosas em 1832 e veio a ser adquirida em hasta pública pelo Conde de Vila Real, que a vendeu a um cidadão de Pontevedra, D. Manuel Yglesias, o qual mandou construir os edíficios actuais que são de traça francesa.
A obrigação de desobstruir a foz da Pederneira era obrigação dos Frades Bernardos, obrigação que D. Manuel Yglesias manteve até Outubro 1862, mas por sentença judicial de 1866, foi dispensado dessa obrigatoriedade.
Por morte de D. Manuel Yglesias, a Quinta do Campo foi dividida entre os seus nove filhos, mas só duas das suas filhas, Guilhermina e Dolores, conservaram a parte que lhes coube e que constitui a actual Quinta do Campo. Estas duas senhoras foram casadas com Carlos O´Neil, cuja família nada tem a ver com o Valado dos Frades.
A D. Dolores Yglesias O´Neil sucedeu uma sobrinha sua, Margarida Yglesias de Oliveira, casada com o advogado Dr. Manuel Collares Pereira, que foi deputado pelo círculo de Leiria, durante muitos anos, e a quem o Valado deve algumas benesses de que usufrui.
É um dos filhos deste casal, Dr. João Pedro Collares Pereira, recentemente falecido, que era o actual proprietário da Quinta do Campo.
Edifício da Estação de Caminho de Ferro
Estação de Caminhos de Ferro de Valado dos Frades que, em tempos, chegou a vencer alguns troféus pelo jardim mais bonito e mais bem tratado de todas as Estações da linha do Oeste, também possui lindos painéis de azulejos alusivos à praia da Nazaré, Alcobaça e Valado dos Frades.
Mata Nacional
A Mata Nacional do Valado dos Frades é uma parte do Pinhal de Leiria e ocupa um grande número de ha de terreno, ocupado sobretudo de pinhal. Também ali ficam situadas três lagoas.
Das três lagoas, uma ainda se conserva com água todo o ano, embora o seu nível de água tenha baixado. Outra está pantanosa e a que fica mais perto do Valado dos Frades, encontra-se seca, embora em épocas de muita chuva, volte a renascer.
A lagoa de águas perenes, por ficar situada entre a vila de Valado de Frades e Fanhais, no concelho da Nazaré, é conhecida como Lagoa Grande ou do Valado, Lagoa de Fanhais ou ainda... Lagoa do Saloio ou ainda Lagoa do Gago.
Propõe-se que neste Roteiro de Estudo, o percurso depois da saída da vila de Valado dos Frades, se faça pelo caminho da Mata Nacional, para que se aprecie a beleza da paisagem e se possa conhecer a sua bela lagoa.
Edifício da Estação de Caminho de Ferro
Estação de Caminhos de Ferro de Valado dos Frades que, em tempos, chegou a vencer alguns troféus pelo jardim mais bonito e mais bem tratado de todas as Estações da linha do Oeste, também possui lindos painéis de azulejos alusivos à praia da Nazaré, Alcobaça e Valado dos Frades.
Mata Nacional
Das três lagoas, uma ainda se conserva com água todo o ano, embora o seu nível de água tenha baixado. Outra está pantanosa e a que fica mais perto do Valado dos Frades, encontra-se seca, embora em épocas de muita chuva, volte a renascer.
Propõe-se que neste Roteiro de Estudo, o percurso depois da saída da vila de Valado dos Frades, se faça pelo caminho da Mata Nacional, para que se aprecie a beleza da paisagem e se possa conhecer a sua bela lagoa.
Monte de S. Bartolomeu ou Monte S. Brás
A meio caminho entre o Valado dos Frades e a Pederneira existe uma excepcional elevação de origem magmática que emerge no meio de uma paisagem dunar coberta pelo Pinhal de Leiria, considerado, por isso, uma “ilha” de flora mediterrânica endémica, que se destaca do pinheiro bravo dominante na região.
É a baliza dos navegantes, que o avistam a mais de 35 Km de distância, todo vestido de vegetação verde-negra até ao cimo.
O seu interesse histórico-religioso e natural é inegável. Achados arqueológicos vieram confirmar a ocupação castreja pré-romana deste morro, outrora conhecido como Monte Siano. A sua ligação à Lenda de Nª Sra. da Nazaré é reconhecida na dupla nomenclatura (S. Brás e S. Bartolomeu), derivada das relíquias destes Santos trazidas por D. Rodrigo e Frei Romano.
No cume, a 156 metros de altitude, acessível por escadas, a grandiosidade do panorama surpreende e encanta. Aqui se encontra a guarita do vigia florestal e uma pequena Capela, local de uma secular romaria a S. Brás, realizada anualmente a 3 de Fevereiro, festa profano-religiosa, que marca o início dos Festejos de Carnaval.
O Monte merece uma visita atenta, pois o interesse da flora local mereceu-lhe, em 1979, o estatuto de “Sítio Classificado”. A vegetação é variada, testemunho de antigas associações florísticas ricas em elementos mediterrânicos.
As duas encostas do Monte são bem distintas e os 32ha que constituem a área classificada oferecem a inesperada diversidade de cerca de 150 tipos de plantas vasculares (dos quais 15 são endemismos ibéricos), um número apreciável de diferentes líquenes e algumas briófitas. Entre as espécies vegetais predominantes encontram-se o carrasco, o medronheiro e o aderno. Na avifauna pode admirar-se o Peneireiro e a Águia de Asa Redonda.
Num triângulo, entre a Nazaré, Valado dos Frades e Fanhais, encontra-se a Duna da Aguieira, a maior duna estabilizada da Europa, com 158 metros de altitude.
Trabalho elaborado por: Patrícia Santos Serrazina, nº 20, 7º F, Grupo 2.
Fonte: http://valadofrades.blogspot.com / Wikipédia / www.freguesia-nazare.com
A fonte que voces chamam de Namorados é a fonte da praça que teve várias localizações a primeira no largo em frente ao actual edificio da junta de freguesia, depois no lado esquerdo do actual prédio que tem uma loja chinesa e há 10 anos + ou - na localização actual com a conformação da anterior mas de menor dimensão.
ResponderEliminarA fonte dos Namorados fica na descida da Quinta do campo imediatamente após a ponte do Rio da Areia do lado esquerdo.
A fonte que voces chamam de Namorados é a fonte da praça que teve várias localizações a primeira no largo em frente ao actual edificio da junta de freguesia, depois no lado esquerdo do actual prédio que tem uma loja chinesa e há 10 anos + ou - na localização actual com a conformação da anterior mas de menor dimensão.
ResponderEliminarA fonte dos Namorados fica na descida da Quinta do campo imediatamente após a ponte do Rio da Areia do lado esquerdo.